Municípios de Mato Grosso do Sul registram vítimas fatais da H1N1

Atualizado em 22/01/2022 às 05:50

Na última semana mais quatro municípios de Mato Grosso do Sul registrou vítimas fatais da influenza A, sendo uma vitima do município de Deodápolis.

O número de óbitos subiu para 44 no estado, conforme divulgado no boletim epidemiológico da SES-MS (Secretaria de Estado de Saúde) nesta quarta-feira (17).

Conforme apurou o Site Deodapolisnews, ao todo foram notificados até o momento, 1.106 casos da doença e confirmados 223, desses 149 por H1N1, 62 por influenza não subtipado, 11 por H3N2 e um caso de influenza B.

Infelizmente o município de Deodápolis entrou na estatística dos óbitos do estado, sendo que uma mulher de 58 anos foi a vitima fatal no último dia 16/07/2019 pela gripe H1N1.

Diagnóstico e tratamento

Quando os sintomas aparecem, o ideal é procurar o médico. Em determinados casos de H1N1, pode haver dificuldade para respirar ou falta de ar – um sintoma que também surge em indivíduos acometidos com outros tipos de gripe, aliás.

No outono e inverno, quando a incidência da enfermidade é mais alta, nem sempre os médicos solicitam exames que façam essa diferenciação. Até porque o tratamento costuma ser igual.

“O importante é desconfiar do vírus influenza em geral e iniciar o tratamento nas primeiras 48 horas. Os remédios antivirais combatem qualquer um dos subtipos”, destaca Rosana Richtmann.

Mas atenção: esses fármacos (lembra do Tamiflu?) são prescritos nas situações com maior risco de complicações e morte. Diabéticos e idosos, por exemplo, são candidatos por possuírem um déficit no sistema imunológico.

Em casos mais simples, geralmente os médicos apenas manejam os sintomas. Eles oferecem antitérmicos para baixar a febre, analgésicos para controlar a dor, e por aí vai. Enquanto isso, o próprio organismo produz anticorpos para debelar a infecção – para ajudá-lo, repouse e se hidrate.

Como se prevenir?

Com a chegada do clima mais frio, dá para perceber que o hábito do campo-grandense é de fechar todas as janelas para se proteger. Entretanto, uma medida tão simples como esta pode trazer riscos à saúde. Lugares fechados e com muita gente facilitam a transmissão da Influenza H1N1, logo locais com aglomeração devem ser evitados.

Para evitar a transmissão, também é recomendado que a população evite contatos sociais desnecessários, visitas a hospitais, apertos de mão, abraço e beijos e também não deve partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal. Outras medidas preventivas são a higienização das mãos e cobrir o nariz e a boca quando tossir ou espirrar.

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