Bolsonaro disse em sua live que amanhã assina MP que libera R$ 5b

O presidente Jair Bolsonaro sugeriu o adiamento dos protestos marcados para domingo (15) por causa do coronavírus.

 Ele participou de live nesta quinta-feira (12) ao lado do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, usando máscara.

A live foi realizada antes do pronunciamento do presidente em rede nacional de rádio e televisão, marcado para às 20h30. Na manhã desta quinta-feira, Bolsonaro, a primeira-dama Michelle e toda a equipe do governo que foi para os EUA fizeram testes para detectar ou descartar infecção pelo coronavírus. Os resultados sairiam só nesta sexta-feira.

O secretário de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten, testou positivo para coronavírus.

“Se der positivo, o presidente vai ter que despachar daqui (Palácio da Alvorada). Vamos recomendar o isolamento domiciliar. Se não der positivo ou se der outro vírus, que é mais comum, o influenza, a gente libera e vida que volta ao normal”, afirmou o ministro da Saúde.

“A gente pede a Deus que esse problema logo se dissipe em nosso país e que volte à normalidade”, disse Bolsonaro. Em seguida, o presidente comentou os efeitos econômicos do coronavírus.

“Bolsa de valores que despenca, dólar que sobe, isso está acontecendo no mundo todo. As medidas econômicas estão sendo tomadas, mas não somos uma potência com recursos abundantes como os Estados Unidos”, acrescentou.

O presidente disse que assinará nesta sexta-feira (13) a Medida Provisória (MP) que libera R$ 5 bilhões, via emendas, para o enfrentamento do novo coronavírus. O valor atende a um pedido feito pelo ministro da Saúde, durante visita ao Congresso para prestar esclarecimentos sobre a situação do covid-19 no país nesta quarta-feira (11). A MP tem efeito imediato após a publicação.

Em seguida, ponderou sobre a manifestação marcada para ocorrer no domingo, dia 15. “Mas cautela e canja de galinha”, disse Mandetta interrompendo Bolsonaro. O presidente disse, então, que o povo nas ruas, manifestando como sempre se manifestou, de forma ordeira, pacífica e democrática, é um direito dele, contra ou a favor quem quer que seja”.

Na visão do presidente, as manifestações são legítimas e as instituições devem ser preservadas. “Ninguém pode atacar o Parlamento, o Executivo e o Judiciário”, disse.

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