Sintomas do Infarto Agudo do Miocárdio – IAM

Popularmente conhecido como ataque cardíaco, é um processo de morte do tecido(necrose) de parte do músculo cardíaco por falta de oxigênio, devido à obstrução da artéria coronária.

A obstrução ocorre em geral, pela formação de um coágulo sobre uma área previamente comprometida por aterosclerose (placa de gordura), causando estreitamentos dos vasos sanguíneos do coração.

Sintomas do infarto

Sintomas comuns

• Dor ou desconforto intenso no peito

• Aperto

• Opressão

• Peso

• Queimação

Sintomas acompanhados por

• Tontura

• Falta de ar

• Aumento da frequência cardíaca

• Náusea e vômito

• Sudorese

• Palidez

• Mal-estar súbito e sensação de morte

Importante: Após a ocorrência do infarto, é essencial mudar o estilo de vida.A seguir, algumas recomendações que podem ajudar na melhoria de suaqualidade de vida.

Recomendações para o controle do peso
• Evite ficar sem comer por mais de 3 horas.
• Faça cinco ou seis refeições por dia, com pequenas quantidades de alimento.
• Evite tomar líquido durante a refeição.
• Coma lentamente, mastigando bem os alimentos.
• Prefira sempre alimentos com menos gorduras e calorias.
• Inicie as principais refeições comendo saladas, que aumentam a saciedade.
• Tempere e cozinhe os alimentos com pouco óleo.
• Substitua o leite integral e seus derivados por desnatados.
• Evite doces em geral.
• Controle o consumo de massas, pães e farináceos.
• Não coma frituras, prefira alimentos assados, cozidos, ensopados ou grelhados.
• Inclua fibras, na alimentação, aumentando o consumo de verduras, frutas, legumes,
leguminosas e cereais (aveia, granola, barra de cereal, pão e bolacha integral).
• Alimentos dietéticos são aqueles destinados a pessoas com necessidades nutricionais
específicas, em que pode haver restrição ou suplementação de algum nutriente.
Isso não significa que terão menos calorias.
• Alimentos lights apresentam, em média, 40% menos calorias do que os similares
tradicionais. Se forem consumidos em dobro, porém, seu valor calórico será equivalente
ao do produto tradicional, e o volume dificultará a reeducação alimentar.
• Associar atividade física regular à dieta, sempre sob orientação de profissional da área.

Orientações gerais
Para a “construção” de um novo padrão de atividade física para sua vida, considere
as dicas a seguir:
• Use tênis recomendados para caminhada, para dar conforto e sustentação aos pés.
• Espere pelo menos uma hora após as refeições para se exercitar. No entanto, nunca
faça exercícios em jejum.
• Evite praticar exercícios ao ar livre, se o tempo estiver muito frio, muito quente, ou com
baixa umidade do ar.
• Mantenha a atividade em ritmo lento e constante.
• Nunca prenda a respiração durante a realização de atividade física.
• Faça sua atividade na hora do dia em que se sente bem disposto. Para a maioria dos
indivíduos, o melhor horário é no período da manhã.
• Opte por iniciar uma atividade em companhia de outra pessoa. Já foi demonstrado que
os exercícios são mais prazerosos e as pessoas ficam mais comprometidas em realizálos
quando estão acompanhadas.

Quando diminuir ou interromper o exercício
Embora a prática de exercício regular seja benéfica ao organismo, não é aconselhável
insistir, se apresentar:
• Falta de fôlego que o impeça de completar uma frase.
• Falta de ar que não melhora, ao diminuir ou interromper a atividade.
• Tontura ou sensação de desmaio.
• Dor ou aperto no peito.
• Dor irradiada para os braços, ombros, pescoço ou mandíbula.
• Batimento cardíaco irregular.
• Sensação de exaustão ou fadiga não habitual.
• Sensação de febre ou mal-estar.
• Sudorese excessiva.
• Náusea e vômito durante ou após a realização dos exercícios.
• Caso apresente um desses sintomas, desacelere.
• Se os sintomas não desaparecerem, pare a atividade e procure seu médico

REFERÊNCIAS:

1. Piegas LS, Timerman A, Nicolau JC, Mattos LA, Rossi JMNeto, Feitosa GS. III Diretriz sobre o Tratamento do InfartoAgudo do Miocárdio. Arq Bras Cardiol 2004 September;83(suppl 4): 3-86.

2. Timerman A, Feitosa GS. Síndromes Coronárias Agudas.São Paulo: Atheneu; 2003.

3. Kereiakes DJ, Weaver WD, Anderson JL, Feldman T, GiblerB, Aufderheide T, et al. Time delays in the diagnosis andtreatment of acute myocardial infarction: a tale of eight cities.Report from the Pre-Hospital Study Group and the CincinnatiHeart Project. Am Heart J 1990 October; 120(4): 773-80.

4. Lee TH, Weisberg MC, Brand DA, Prouan GV, Goldman L.Candidates for thrombolysis among emergency room patientswith acute chest pain. Potencial true-and false – positiverates. Ann Intern Med 1989 June; 110(12): 957-62.

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