Lista de Síndromes

Lista de Síndromes

Atualizado em 26/04/2023 às 04:04

Coleção de características ou anormalidades.

A Síndrome, é um termo técnico utilizado na área da saúde, para designar um conjunto de sinais e sintomas que definem uma determinada condição de saúde ou uma patologia, no entanto, uma síndrome não deve ser sinônimo de doença. Na síndrome, as causam das manifestações dos sinais e sintomas nem sempre são conhecidos, enquanto que em uma doença, os fatores que geram os sinais e sintomas são bem definidos.

Neste artigo, vamos trazer para você uma lista de síndromes mais comuns para você poder estudar e pesquisar.

História da síndrome

Em 1988, Greta e Peter Beighton, publicaram um livro que chamaram de “O homem por trás da síndrome”. O livro se concentrava em vários indivíduos que haviam descrito e eventualmente emprestado seus nomes a novas síndromes. Greta e Peter Beighton, apresentaram apenas uma pequena parte de todas as síndromes descritas na literatura.

Hoje são conhecidas pelo menos 12.000 síndromes diferentes. Um número substancial delas, tem o nome dos médicos ou outras pessoas que as descobriram e caracterizaram pela primeira vez. Outras são nomeadas após o paciente ter inicialmente apresentado os sintomas. As síndromes também podem ser nomeadas descritivamente por sintomas ou causa subjacente.

Normalmente, as pessoas que descreveram as síndromes não tinham nenhuma idéia do que causou a síndrome ou qual era a fisiopatologia por trás da condição. Assim, na maioria dos casos, uma síndrome é um conjunto de sinais e sintomas médicos correlacionados entre si. O conceito de síndrome é descritivo e baseia-se em conhecimentos adquiridos empiricamente sobre a correlação de sintomas e sinais.

Avanço da ciência

Em 1999, descobriu-se que as mutações no gene MECP2, provavelmente era o defeito genético que causava a Síndrome de Rett (RTT). Hoje sabe-se que 95% dos casos de Síndrome de Rett (RTT) são causados ​​por uma mutação de novo no gene Methyl-CpG Binding Protein 2 (MECP2).

Como o MECP2 é responsável por muitos dos elementos-chave no processo de neurodesenvolvimento, essa descoberta provou ser capaz de explicar muitas das características clínicas. No entanto, a definição de RTT, juntamente com a maioria das outras síndromes descritas, ainda se baseiam em padrões ou critérios diagnósticos que consistem na presença ou ausência de sintomas e sinais.

Nos últimos anos, descobriu-se que vários outros genes estão implicados na apresentação do RTT. Isso se aplica aos casos de RTT em que não há mutação MECP2. Um grande número de genes foi sugerido como responsável pelas formas clássicas e variantes de RTT. Esses “novos” genes parecem ter tarefas diferentes, mas ainda assim as mutações resultam em um fenótipo clínico semelhante, ou seja, RTT ou condições semelhantes a Rett.

Exemplos desses genes são IQSEC2, TCF4, WDR45 e SCN1A. Esses “genes alternativos” também foram encontrados em muitas outras síndromes e doenças, como a síndrome de Marfan.

Nome no defeito genético

Devido as várias descobertas ao longo dos anos sobre os genes, foi sugerido a caracteristica de nomear as síndromes com base no defeito genético subjacente. Aqueles que sugerem tal classificação argumentam que será mais fácil realizar pesquisas sobre intervenções terapêuticas que abordem o defeito genético básico.

Uma parte significativa de nossa pesquisa clínica trata da descrição e caracterização de sintomas e achados clínicos, inclusive relacionados ao comportamento. Outra área importante de nossa pesquisa diz respeito à habilitação, onde o teste do tratamento é essencial.

Para isso, é absolutamente crucial que tenhamos a oportunidade de estudar pacientes com os mesmos critérios clínicos como parte de um grupo homogêneo; no entanto, tal classificação certamente se tornará cada vez mais desafiadora no futuro.

Qualquer que seja o nome escolhido para uma síndrome, é essencial que tenhamos um sistema adequado para pesquisar em todas as áreas e também envolver nesta pesquisa as famílias e pacientes. Hoje, com o avanço da tecnologia e biotecnologia, o termo técnico síndrome, se tornou mais definido e mais amplo.

Conheça a lista de Síndromes

  • Autismo
  • Síndrome de abstinência
  • Síndrome alcoólica fetal
  • Síndrome anticolinérgica
  • Síndrome do anticorpo antifosfolipídeo
  • Síndrome de Angelman
  • Síndrome de Aarskog
  • Síndrome de Aase
  • Síndrome de Adem
  • Síndrome de Aicardi
  • Síndrome de Alport
  • Síndrome de Alstrom
  • Síndrome da ansiedade esquiva
  • Síndrome de Apert
  • Síndrome de Asperger
  • Síndrome de Bartter
  • Síndrome de Bassen-Kornzweig
  • Síndrome de Beckwith-Wiedemann
  • Síndrome de Benjamin
  • Síndrome de Bloom
  • Síndrome de Brugada
  • Síndrome de Bruck
  • Síndrome de Burnout
  • Síndrome de Capgras
  • Síndrome de Caplan
  • Síndrome de Chediak-Higashi
  • Síndrome de Cleimar
  • Síndrome de Clèrambault
  • Síndrome de Cole-Carpenter
  • Síndrome de colisão do ombro
  • Síndrome do cólon irritável
  • Síndrome compartimental
  • Síndrome do coração partido
  • Síndrome de Cornelia de Lange
  • Síndrome de Cotard
  • Síndrome CREST
  • Síndrome cri du chat
  • Síndrome da criança maltratada
  • Síndrome de Crouzon
  • Síndrome de Cushing
  • Síndrome de Dandy-Walker
  • Sindrome do desamparo
  • síndrome de Ménière
  • Síndrome de Dhat
  • Síndrome de Diógenes
  • Síndrome de Down
  • Síndrome de Doege-Potter
  • Síndrome DRESS
  • Síndrome de Dubin-Johnson
  • Síndrome do duplo subjetivo
  • Síndrome de Edwards
  • Síndrome de Ekbom
  • Síndrome de Ehlers-Danlos
  • Síndrome de Eisenmenger
  • Síndrome de Ellis-Van Creveld
  • Síndrome do esmagamento
  • Síndrome de Estocolmo
  • Síndrome de Fanconi
  • Síndrome de Felty
  • Síndrome do Floppy Baby
  • Síndrome floral
  • Síndrome de Fregoli
  • Síndrome de Ganser
  • Síndrome de Gilbert
  • Síndrome de Guillain-Barré
  • Síndrome de Gilmore
  • Síndrome de Goodpasture
  • Síndrome de Hanhart
  • Síndrome HELLP
  • Síndrome hemolítico-urêmica
  • Síndrome hepatorrenal
  • Síndrome de Horner
  • Síndrome de Hunter
  • Síndrome de Hurler
  • Síndrome da imunodeficiência adquirida
  • Síndrome de Jéssica Fabro
  • Síndrome de Irukandji
  • Síndrome Kabuki
  • Síndrome de Kallmann
  • Síndrome de Kandinsky-Clèrambault
  • Síndrome de Kleine-Levin
  • Síndrome de Klinefelter
  • Síndrome de Klippel-Trenaunay
  • Síndrome de König
  • Síndrome de Koro
  • Síndrome das lágrimas de crocodilo
  • Síndrome de Larry Will
  • Síndrome de Lima
  • Síndrome de Lesch-Nyhan
  • Síndrome de Liddle
  • Síndrome de lisencefalia de Miller-Dieker
  • Síndrome de Lowe
  • Síndrome de Lucey-Driscol
  • Síndrome de Marfan
  • Síndrome de Mazabraud
  • Síndrome de McCune-Albright
  • Síndrome da Memória Infálivel
  • Síndrome de Ménière
  • Síndrome de Menkes
  • Síndrome metabólica
  • Síndrome mielodisplásica
  • Síndrome de Miller-Fischer
  • Síndrome de Mirizzi
  • Síndrome de Moebius
  • Síndrome de Monglin
  • Síndrome de Morquio
  • Síndrome de Münchhausen
  • Síndrome nefrítica
  • Síndrome nefrótica
  • Síndrome nervosa
  • Síndrome neuroléptica maligna
  • Síndrome de Noonan
  • Síndrome do ninho vazio
  • Síndrome de Ondine
  • Síndrome de Osler-Weber- Rendu
  • Síndrome de Oslo
  • Síndrome dos ossos de cristal
  • Síndrome do ovário policístico
  • Síndrome paraneoplásica
  • Síndrome Pibloktoq
  • Síndrome de Pallister-Killian
  • Síndrome do pânico
  • Síndrome de Parinaud
  • Síndrome de Parkinson
  • Síndrome de Patau
  • Síndrome das pernas inquietas
  • Síndrome de Peutz-Jeghers
  • Síndrome de Pierre Robin
  • Síndrome de Peter Pan
  • Síndrome de Potter
  • Síndrome de Prader-Willi
  • Síndrome de Proteus
  • Síndrome de Quasimodo
  • Síndrome de Ramsay Hunt
  • Síndrome de Raynaud
  • Síndrome de Reifenstein
  • Síndrome de Reiter
  • Síndrome de Rendu-Osler-Weber
  • Síndrome respiratória aguda grave
  • Síndrome da resposta inflamatória sistêmica
  • Síndrome de Reye
  • Síndrome de Riley-Day
  • Síndrome de Rett
  • Síndrome de Romano-Ward
  • Síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser
  • Savantismo
  • Síndrome de Sanfilippo
  • Síndrome SAPHO
  • Síndrome de Scheie
  • Síndrome da serotonina
  • Síndrome de Sheehan
  • Síndrome de Shy-Drager
  • Síndrome de Silver-Russel
  • Síndrome de Sjögren
  • Síndrome do sotaque estrangeiro
  • Síndrome de Stendhal
  • Síndrome de Stickler
  • Síndrome de Tolosa-Hunt
  • Síndrome de Tourette
  • Síndrome de Treacher-Collins
  • Síndrome do túnel carpal
  • Síndrome de Turner
  • Síndrome de Usher
  • Síndrome de Waterhouse-Friderichsen
  • Síndrome de Wernicke-Korsakoff
  • Síndrome de Williams-Beuren
  • Síndrome de Wolff-Parkinson-White
  • Síndrome do X frágil
  • Síndrome XXXXY
  • Síndrome XYY
  • Síndrome de Zollinger Ellison
  • Síndrome miastênica de Lambert-Eaton
  • Síndrome de Ogilvie
  • Síndrome do Morato

Quais os cuidados de enfermagem nas Síndromes?

As síndromes são condições que envolvem um conjunto de sintomas e sinais clínicos que podem afetar diferentes sistemas do corpo. Enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares de enfermagem, são importantes no cuidado ao paciente com Síndrome.

Os cuidados de enfermagem nas síndromes podem variar de acordo com a síndrome específica e as necessidades individuais do paciente, mas alguns cuidados gerais incluem:

  1. Avaliação cuidadosa: a enfermagem deve realizar uma avaliação completa do paciente para determinar a gravidade da síndrome, os sintomas e sinais presentes, as comorbidades e as necessidades individuais de cuidados.
  2. Monitorização frequente: o paciente deve ser monitorado com frequência para identificar mudanças em sua condição e garantir que ele esteja recebendo os cuidados apropriados.
  3. Tratamento dos sintomas: a enfermagem deve ajudar a aliviar os sintomas do paciente, como dor, febre, náusea e vômitos, por meio de medicações, técnicas de conforto e outras intervenções.
  4. Prevenção de complicações: a enfermagem deve estar atenta às complicações potenciais associadas à síndrome e tomar medidas para preveni-las, como prevenção de úlceras de pressão, pneumonia associada à ventilação mecânica, entre outras.
  5. Comunicação efetiva: a enfermagem deve se comunicar efetivamente com a equipe multidisciplinar e com a família do paciente para garantir que todos estejam cientes da condição do paciente e dos planos de cuidados.
  6. Educação do paciente e família: a enfermagem deve educar o paciente e sua família sobre a síndrome, os cuidados a serem tomados em casa, os sinais de alerta para complicações e os recursos de suporte disponíveis.
  7. Promoção da recuperação: a enfermagem deve ajudar a promover a recuperação do paciente por meio de técnicas de conforto, mobilização precoce, exercícios respiratórios e outras intervenções.
  8. Acompanhamento: a enfermagem deve realizar o acompanhamento do paciente após a alta hospitalar, garantindo a continuidade dos cuidados e a prevenção de recidivas.

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